Além de ser um fator essencial para o sucesso, a solidez e o crescimento de qualquer empresa, a cultura também é a mola propulsora quando o assunto é retenção de talentos.
Mas, antes, precisamos “começar do começo”:
De acordo com Vasundhara Sawhney, editora da Harvard Business Review, cultura “são os valores, objetivos, atitudes e práticas compartilhadas, que refletem como as pessoas se comportam, interagem umas com as outras, tomam decisões e realizam seu trabalho.”
Ela é o DNA de uma organização e permeia todas as decisões, processos e, claro, pessoas da companhia. No final das contas, cultura é sempre sobre pessoas.
Se a cultura é o DNA da empresa, ela está impressa em TODAS as suas operações. Logo, quando um colaborador não está alinhado a ela, ele pode afetar negativamente toda a organização enquanto, no paralelo, uma cultura forte impactará todos os processos de forma positiva.
É aquela história que você já conhece: uma laranja podre impacta todo o resto.
Olhando para o mercado de forma geral, o Brasil tem uma das maiores taxas de rotatividade do mundo:
E essa rotatividade gera um custo alto para as organizações.
Entrando no detalhe desta informação, a mesma pesquisa mostra que, no Brasil, 4 em cada 5 empregadores enfrentam dificuldades para contratar profissionais com as habilidades que precisam.
Quando falamos sobre um perfil profissional:
✅ Alinhado com as habilidades que a empresa precisa
✅ Alinhado com a cultura e objetivos da companhia
Falamos sobre um talento.
Em um cenário no qual 80% das empresas têm dificuldade de encontrar um profissional que gabarita tudo isso, podemos afirmar que encontrar um talento é, realmente, encontrar um tesouro.
Por isso, é preciso empenhar o máximo de esforços para retê-lo. E é aí que a cultura entra.
Ao estabelecer a cultura da sua empresa, você alinha expectativas sobre os perfis de talento necessários para que toda a engrenagem funcione bem, de ponta a ponta.
É preciso que todos falem a mesma língua, tenham o mesmo objetivo e estejam na mesma jornada – e isso não significa apenas “vestir a camisa da empresa” - significa garantir que todos entendam o propósito de estar ali e consigam mensurar seu real impacto para a organização.
Um estudo da McKinsey & Company, mostra que, na prática, muitos colaboradores não entendem o impacto entre suas atividades realizadas e seu real impacto na organização:
Em contrapartida, profissionais qualificados buscam cada vez mais empresas alinhadas aos seu propósitos pessoais:
Em resumo, é tudo sobre clareza e conexão com a estratégia.
Seu futuro talento está alinhado com o que sua empresa acredita? Para ele, faz sentido buscar o que a companhia busca? Tudo isso pode direcionar a rota da organização e fazer a diferença quando o assunto é retenção.
Sendo assim, até aqui, entendemos que estabelecer uma cultura organizacional forte é criar um filtro na contratação de talentos - e é esse filtro que vai garantir uma maior retenção e qualificação do seu corpo de colaboradores.
Vale lembrar o que falamos no início: uma cultura forte é construída de forma intencional e estratégica. Criar uma cultura rasa, consolidada apenas nos documentos da companhia, é tão negativo quanto não se ter uma cultura estabelecida.
Na dúvida, sempre invista esforços em criar uma cultura forte.
Além da nossa primeira dica sobre ser intencional ao desenvolver a cultura da empresa, há algumas ações práticas que podem ajudar a alinhar a estratégia com o propósito da companhia e, assim, reter ainda mais colaboradores.
Entenda como a empresa tem sido vista pelos colaboradores, o que eles valorizam e onde é preciso melhorar.
Saiba ouvir de verdade aqueles colaboradores que já estão há um tempo na companhia e fazem a diferença no negócio.
Uma liderança próxima, preparada para capacitar o seu time, contribui para o desenvolvimento de um ambiente de trabalho saudável.
A cultura deve, primeiramente, reforçar os valores da companhia. Tudo deve conversar entre si. Empenhe esforços para que isso esteja claro!
Reforce-a sempre nos canais de comunicação e nas ações da companhia. Quando falamos de cultura, nada de ficar só na teoria!
O que faz o coração da sua empresa pulsar mais forte? Invista nisso. Não force algo que a empresa não é: tenha identidade e fortaleça-a em suas estratégias.
Isso envolve a criação de rituais. Crie algo que é só do seu negócio.
Cultura é sobre quem entra, quem fica e quem sai. Empenhar esforços para manter uma cultura sólida dentro da companhia, mas que se enfraquece com comentários de ex-colaboradores, por exemplo, pode torná-la cada vez mais frágil.
Investir em estratégias de Employer Branding, é garantir contratações mais assertivas e uma reputação externa satisfatória.
Sabe aquela famosa frase: “santo da casa não faz milagre?”. Muita das vezes, trazer uma equipe especialista de fora do negócio pode ser a grande chave para potencializar a cultura da sua empresa, entender o que tá rolando bem e quais rachaduras é preciso consertar.
Além de um olhar externo, um time especializado irá propor novas estratégias que farão a diferença em seu negócio.
Uma cultura é o DNA da organização, tudo parte dela e se encontra nela. Garanta que ela seja comunicada (e vivida) de forma clara de ponta a ponta da companhia. Seja intencional em suas contratações e utilize a cultura como maior aliada da retenção de talentos.
Uma cultura forte é capaz de reter talentos, mas estabelecer uma cultura forte não é tão simples. Invista esforços (e recursos) nisso!
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